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SÃO PAULO – A euforia por dias melhores terá que ser controlada por uma visão realista de que a circunstância é catastrófica e o governo interino de Michel Temer não terá como correr. Segundo ele, as medidas podem ser duras, entretanto o Brasil necessita imaginar que a conta chegou e alguma reforma da Previdência, do mesmo modo outras medidas de ajuste fiscal, terão que sair, por mais impopular que sejam.
Giambiagi comenta ainda que, dado a ocorrência que a nação se localiza, é necessário analisar a respeito de as alternativas que o governo têm hoje pela mesa, como o polêmico regresso da CPMF. INFOMONEY – O mercado ganhou a equipe econômica escolhida por Michel Temer e Henrique Meirelles como uma espécie de “equipe dos sonhos”.
A hora de revirar nas necessárias reformas é neste instante e os nomes certos pra isso estão no comando, contudo como ir estas medidas impopulares no Congresso? FABIO GIAMBIAGI – Há 3 palavras chave: diálogo, transparência e liderança. No momento em que se fala dos defeitos, eu a todo o momento cito a Lei de Responsabilidade Fiscal. IM – Há traço de acabarem os programas sociais?
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- 06/06/2017 19h28 Atualizado 06/06/2017 19h28
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FG – Essa é uma legal pergunta com uma resposta claríssima. No dia da troca de guarda no Palácio, o porteiro de um comparsa meu o encontrou pela rodovia e perguntou: “Será que irão acabar os programas sociais?”. É parabéns que possamos finalmente nos livrar dessa dúvida. É óbvio que não vão acabar. IM – Joaquim Levy bem como reuniu um time de peso no governo Dilma, porém ficou travado nas suas tentativas de reforma.
Por que confiar imediatamente que não cairemos no mesmo problema? FG – São circunstâncias que me parecem muito diferentes. Joaquim é meu comparsa pessoal e como cidadão fiquei muito feliz quando ele virou Ministro, contudo ele levou 2 ou três pessoas, apenas e que praticamente não tinham interlocução externa, não trabalhavam para fora.
Sem pronunciar-se que a condução política da dupla Dilma Rousseff-Aloísio Mercadante era a coisa mais parecida a um desastre. Agora temos diversos nomes excelentes, qualquer um deles imagino que carregando pra baixo dele nomes técnicos também bons, de gente acostumada ao embate de ideias, a comparecer ao Congresso etc e com exímios operadores políticos.
IM – Quando virá a prova de fogo do governo de Temer? FG – Não simpatizo muito com a imagem. Isto remete a uma circunstância onde você atravessa um teste do qual emergirá com a vitória conclusão ou calcinado nas chamas do inferno. últimas notícias vejo o recurso deste modo. Ou de certa maneira, a única circunstância à qual se aplica a ideia será a votação definitiva do impeachment, já que dela sim, ele sairá vitorioso ou voltará a ser vice. fonte desta matéria , depois teremos um Governo que ganhará várias disputas e perderá outras, que é como funcionam as democracias, onde os Governos tem vitórias e derrotas e nem sequer alcançam 80% de popularidade no momento em que vencem nem acabam quando perdem.
O que ele não pode é ter derrotas sucessivas, o que aí sim seria muito ruim. Há algumas competições pela frente e é penoso pensar que vencerá todas. por favor, clique no seguinte artigo – O mercado deu o “proveito da dúvida” a Temer e, deste jeito, prontamente vemos os investidores adotando um tom de cautela.
Qual “acontecimento novo” precisaria apresentar-se para destravar o mercado e transportar a um segundo rali da Bolsa? fonte do material aqui publicado essa caminhada como um método em três etapas. A primeira foi a formação da equipe e o Governo tirou nota 10. Nesta hora, na segunda, necessita haver anúncios, que serão digeridos pelos analistas.