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A relação da música com a Web mudou muito nos últimos anos, e os artistas e gravadoras passaram a vê-la como uma aliada para divulgarem seus trabalhos e criarem uma conexão mais estreita com o público. Há mídias sociais em que é possível reproduzir faixas pagando valores mensais, ver site… uma interessante escolha para que pessoas vive da música hoje.

A começar pelos serviços de streaming, como Deezer, Rdio e Spotify, em que é possível ouvir canções e álbuns completos. Mathieu Le Roux, presidente da Deezer para a América Latina. De acordo com a companhia, o Brasil é o segundo povo no mundo com o maior número de usuários entre os 4 milhões de assinantes do streaming.

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No Deezer, o negócio podes ser lucrativo pro artista. Segundo Le Roux, 75% da renda é direcionada para as gravadoras, que exercem acordos com os músicos. Apesar de certa polêmica ter sido construída em volta do lucro dos artistas, os números não mentem: a quantidade de músicas nos serviços de streaming só cresce. Então com as assinaturas, que seguem a mesma tendência, especialmente com a evolução do 3G e dos celulares. No entanto, para fazer sentido, o executivo do Deezer lembra que usuário tem que ter um prazeroso smartphone, com acesso 3G razoável. Além do streaming, o respectivo download de músicas é encorajado por alguns artistas.

É o caso do este link , que prontamente lançou um EP de forma inteiramente gratuita na rede, e recentemente anunciou seu novo álbum inicialmente pelo Deezer e num intrigante conceito de documentário musical no YouTube. Durante a pré-venda do CD, inclusive, o cantor foi divulgando pequenos teasers da músicas no site e o efeito foi incrível. Dono da própria marca, a Laboratório Fantasma, Emicida pode ser considerado um dos pioneiros pela estratégia independente e digital no Brasil. Ele prontamente foi patrocinado na Intel, em um evento em que, no tempo em que fazia rimas, tinha o cérebro monitorado em tempo real.

Aos poucos, ficou muito famoso na Web, e até passou a fazer menções a ela em músicas. Segundo o músico, é involuntário pra tua formação estar imerso pela Internet e de uma maneira tão produtiva. Pra ele, o diferencial foi entender mais rápido que a web é uma plataforma pra alavancar a distribuição da tua música sem necessitar da indústria usual. Ele também lembra que ainda há um romantismo muito extenso com o formato físico, no entanto que a tendência é outra. O rapper não é o único que pensa desta forma, em o mundo todo, ações utilizando a rede são cada vez mais comuns.

O cantor Jay-Z, tais como, lançou um novo CD em parceria com a Samsung, por intermédio de um link web site um milhão de cópias digitais sem custo algum. A banda Linkin Park investiu em um jogo online em que os inscritos teriam acesso prévio à próxima música do grupo. E incalculáveis elementos do WhatsApp bem como estão sendo usados em clipes, como em Roar, da cantora pop Katy Perry, muito popular no blog do Youtube.